O diretor técnico do Departamento Estadual de Construção de Obras e Manutenção (Decom), Frederico Pimpão, confirmou nesta quinta-feira (3) que o governo do Estado fará um aditivo contratual para o término do Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina, no Norte do Paraná. Ele negou, no entanto, que houve operação tartaruga por parte da empresa contratada para obra para pressionar o governo a fazer novo contrato. "Como todo projeto pioneiro, há falhas. E elas precisam ser corrigidas. Para isso, o aditivo será necessário", justificou.
Conforme Pimpão, o projeto do centro de detenção de Londrina segue os mesmos moldes do que foi construído em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e que apresentou falhas após a inauguração. "Os agentes penitenciários começaram a perceber que algumas coisas não funcionavam direito. Antes de entregarmos para Londrina e Cascavel, decidimos fazer mudanças para aumentar a segurança", explicou.
A obra, considerada de urgência pelo governo do Estado, deveria ter sido inaugurada em dezembro de 2005, mas o prazo de conclusão do serviço foi estendido para julho. A previsão agora é de que o presídio seja entregue em novembro. "Alguns serviços serão perdidos e terão de ser refeitos, mas são ajustes para melhorar a obra".
O serviço foi orçado em R$ 11 milhões e à empresa já foram repassados quase R$ 10 milhões referentes aos 93% da obra executada até agora. O valor do aditivo ainda não está definido.
Frederico Pimpão esteve ontem em Londrina acompanhando o secretário estadual de obras em exercício, Nilson Pohl. Eles vieram conversar com os diretores dos hospitais da Zona Norte e Zona Sul para acertar os detalhes das obras de reforma e ampliação das duas unidades, que serão iniciadas na próxima segunda-feira. "As obras são de difícil execução pelo fato de os hospitais continuarem funcionando. É provável que haja algum tipo de problema. Os diretores e o corpo técnico da obra firmaram um termo de compreensão", disse Pohl. Durante as obras, os centros cirúrgicos deverão ser fechados por um período, assim como as lavanderias e a cozinhas. "Os serviços deverão ser terceirizados", afirmou o secretário.
O HZN e o HZS têm hoje capacidade para atender 52 e 46 pacientes, respectivamente. Depois da reforma, a capacidade será ampliada para 100 cada. O valor das obras é de cerca de R$ 12 milhões e a previsão de entrega é de 300 dias.
O pronto-socorro do Hospital Universitário também será reformado e ampliado. Com 1.984,60 metros quadrados, o PS terá um acréscimo de 597,32 metros quadrados em seu espaço físico. O edital de licitação será aberto em 5 de setembro e o valor é de aproximadamente R$ 3,7 milhões. O prazo para entrega do serviço é de 450 dias.
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