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A Defesa Civil negou que haja a possibilidade de um ciclone atingir Curitiba nas próximas horas. A informação surgiu na tarde desta terça-feira (30), por meio de boatos pela internet, e fez com que algumas escolas liberassem os alunos.

Segundo a Defesa Civil, a previsão é de chuva e ventos fortes nesta terça-feira. Pode haver casos de destelhamento em virtude dos fortes ventos. Porém, o órgão alega que tudo está dentro da normalidade.

Em Paranaguá, no litoral paranaense, o Corpo de Bombeiros está em alerta. "Estamos em estado de observação, porém não acreditamos que o clima deva piorar", afirmou o major Pombo em entrevista por telefone. No momento, cai uma forte chuva no litoral.

Na quinta-feira um ciclone deve chegar à costa da região Sul do Brasil, o que teve provocar ainda mais chuvas.

EscolasDuas escolas de Curitiba resolveram liberar os alunos com medo das consequências da chuva e dos ventos fortes, que estão prevista para esta terça-feira. A Escola Anjo da Guarda, no Alto São Francisco, em Curitiba, no início da tarde, recebeu a ligação de um pai de aluno, que trabalha no Siate, informando que a Defesa Civil estava em alerta.

De acordo com a secretária da escola, Gilda Maria Albini, por volta de 15h, a escola começou a entrar em contato com os pais dos alunos, de 3 a 5 anos, pedindo para que eles fossem buscar as crianças. "Tivemos a informação da possibilidade de chuva e ventos fortes e, para manter a segurança das crianças, resolvemos liberar os alunos", disse.

Um pai que foi buscar o filho na escola entrou em contato com a Gazeta do Povo Online dizendo que a situação está tranqüila na escola. "Alguns alunos foram liberados e outros estão assistindo à aula normalmente", disse.

Na Anjo da Guarda estudam 1.060 alunos, destes, 460, de três a dez anos, no período da tarde. A secretária informou que 45 alunos, de 3 a 5 anos, foram liberados. Essa foi a primeira vez que a escola liberou seus alunos em virtude de condições meteorológicas.

Escola TrilhasQuem também liberou pela primeira vez seus alunos pelo mesmo motivo foi a Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Trilhas, no bairro Hugo Lange. De acordo com a diretora, Ivanir Irene Dedecek, assim como a outra escola, o Trilhas recebeu a informação da tormenta através de um pai de aluno que trabalha no Siate.

Todos os 210 alunos que estudam no período da tarde já saíram da escola com os pais. "O problema aqui é que a região alaga muito> Já foram umas três ou quatro vezes. Já reclamamos com as autoridades, mas nada foi feito", desabafou a diretora.

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