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Roger Abdelmassih está foragido desde janeiro | Foto: Reprodução/ TV Globo
Roger Abdelmassih está foragido desde janeiro| Foto: Foto: Reprodução/ TV Globo

O advogado do médico Roger Abdelmassih, José Luis Oliveira Lima, rebateu na tarde desta segunda-feira (16) afirmações de reportagem publicada na edição desta semana da revista Época indicando irregularidades em inseminações. O texto diz que parte dos filhos gerados após tratamento na clínica Abdelmassih, situada nos Jardins, região nobre de São Paulo, não tinha ligação biológica com os pais.

O médico foi condenado no ano passado a 278 anos de prisão pela acusação de estuprar pacientes. Ele, porém, ficou preso apenas entre os dias 17 de agosto e 24 de dezembro de 2009, durante a fase processual. Isso porque o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu ao médico o direito de responder em liberdade. Por causa dessa liminar, que ainda não tem uma decisão definitiva, o condenado ficou em liberdade.

Em janeiro de 2011, Abdelmassih pediu renovação de seu passaporte à Polícia Federal. Por causa da possibilidade de fuga, teve pedido de prisão concedido pela Justiça. Desde então, é considerado foragido. O advogado não quis falar sobre o assunto.

De acordo com o defensor, todos os procedimentos efetuados "atenderam a requisitos éticos e legais"."Todos os procedimentos oferecidos aos casais que procuraram a clínica eram feitos com consentimento do casal."

O advogado acrescentou durante entrevista no Centro de São Paulo que "nada do que era oferecido aos clientes escapava do conhecimento" deles. Ele acrescentou que uma das fontes de informação da reportagem da revista é um engenheiro que tem "litígio na Justiça com ex-sócios ligados à clínica".

O defensor também divulgou nota segundo a qual "todas as pacientes que receberam óvulos e espermatozóides doados o fizeram através de termo de consentimento informado e assinado, assim como quem doava óvulos para receptoras o faziam consentindo tal procedimento".

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