Ficou acertado numa reunião na tarde desta sexta-feira (3) que a Delegacia do Consumidor (Delcon) e Agência Nacional do Petróleo (ANP) vão acompanhar as investigações sobre a explosão na distribuidora de gás no bairro Mercês, em Curitiba. O acidente aconteceu no fim da tarde de quarta-feira e a suspeita é que a empresa apresentava irregularidades.

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Além de membros da Delcon e da ANP, participaram da reunião representantes da Prefeitura, do Corpo de Bombeiros e da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Curitiba - órgão ligado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Outra decisão tomada após o encontro, é que nos próximos dias o MP deve fiscalizar as empresas que trabalham na venda e distribuição de gás. A informação foi repassada pelo promotor de Justiça João Henrique Vilela da Silveira - que no final do ano passado designou um grupo no MP para acompanhar a questão do gás GLP em Curitiba.

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Dados do Sindicato dos Revendedores de Gás do Paraná (Sinregás-PR) repassados ao MP apontam que apenas 600 dos cerca de 3 mil estabelecimentos que fazem a revenda de gás em Curitiba e região funcionam regularmente. "Nos casos em que forem constatadas irregularidades, há possibilidade até de detenção dos responsáveis pelo estabelecimento por até cinco anos", explica João Henrique.

Neste ano, segundo o MP, já houve duas ações de fiscalização, nos bairros Cajuru, Boqueirão, Alto Boqueirão e Xaxim.