O inquérito que investiga a médica e ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, Virgínia Soares de Souza, presa desde o dia 19 de fevereiro sob a acusação de homicídio qualificado, não havia sido entregue para a promotora Fernanda Nagl Garcez, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Saúde Pública (Caop), até as 18h45 desta segunda-feira, prazo final para a conclusão da primeira fase do processo que investiga a morte de pacientes na UTI que tiveram, supostamente, seus aparelhos desligados pela médica.
A delegada do Núcleo de Repressão a Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, porém, informou por meio da assessoria da Polícia Civil que iria entregá-lo (inquérito) a algum representante do Ministério Público, não divulgado, antes de meia-noite, e respeitaria a data limite. A promotora Fernanda Garcez não quis comentar os procedimentos, assim como o inquérito. "Só posso falar quando estiver com os documentos em mãos, é algo de muita complexidade para falar agora", disse.
A partir desta entrega, o Ministério Público terá cinco dias corridos para oferecer a denúncia, pedir novas diligências ou arquivar o caso. Segundo a assessoria da Promotoria, existe a possibilidade dessa definição acontecer somente na segunda-feira (11), pois quando o prazo final coincide com final de semana ele é estendido ao primeiro dia útil.
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