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Uma babá que trabalhou na casa do menino Bernardo Boldrini, encontrado morto na semana passada no interior gaúcho, afirmou à polícia que a madrasta tentou matá-lo em outra ocasião, segundo a delegada responsável pelo caso. A madrasta Graciele Ugolini, o pai do menino, Leandro Boldrini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz estão presos desde que o crime, ocorrido em Frederico Westphalen (a 447 km de Porto Alegre), foi revelado. A delegada Caroline Machado afirmou que a babá chegou a omitir a acusação em um primeiro momento por medo de retaliações. Em depoimento, Edelvânia também afirmou que a madrasta tentou matá-lo em uma outra situação por sufocamento com um travesseiro e que o assassinato era planejado havia muito tempo. Caroline disse que um dos motivos dos pedidos de prisões foi o medo de testemunhas de depor. "Havia receio de algumas pessoas de falar o que sabiam." Integrantes do conselho tutelar que conviveram com Bernardo já foram ouvidos. A policial estimou que falta concluir cerca de 20% do inquérito. Mas não há um prazo para a investigação ser finalizada, o que depende dos resultados de perícias.

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