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Fortaleza - O superintendente-adjunto da Polícia Civil do Ceará, delegado Francisco Crisóstomo, e o policial aposentado João Crisóstomo, irmão dele, estão entre os nove acusados presos ontem durante a operação Arca de Noé, desencadeada pela Polícia Federal, em Fortaleza, para coibir o jogo do bicho. No início da tarde, o secretário de Segurança do Ceará, Roberto Monteiro, anunciou a exoneração de Francisco.

O delegado está preso na sede da Superintendência da Polícia Civil, acusado de apropriação indébita de armas e de envolvimento no esquema do bicho. Na casa dele, foi encontrada uma metralhadora AR-15.

A ação começou às 6 horas na sede do Grupo Paratodos, responsável pelas bancas do jogo do bicho em Fortaleza e Caucaia, na região metropolitana. O advogado do grupo, Flávio Jacinto, acompanhou o cumprimento dos mandados, expedidos pela Justiça Federal.

De acordo com a delegada Ana Cláudia, responsável pela operação, até o fim da tarde outros quatro acusados não haviam sido localizados. Cerca de 200 policiais participaram da operação. As 13 pessoas investigadas são acusadas de crimes como lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, crime ambiental, crime contra o sistema financeiro nacional e tráfico de influência.

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