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Rio – O delegado Hércules Nascimento, responsável pela investigação da morte de João Hélio Fernandes Vieites afirmou ontem que aguarda apenas a chegada de dois laudos periciais para encerrar o inquérito e enviá-lo ao Ministério Público Estadual, que oferecerá denúncia (acusará formalmente) contra os suspeitos presos.

Segundo o delegado, ele aguarda a chegada de um laudo que confronta as impressões digitais dos suspeitos com as coletadas no carro usado no crime e outro que formaliza a reconstrução da cena, feita na semana passada. Para Nascimento, o segundo laudo irá corroborar os depoimentos dados pelas testemunhas.

No total, cinco suspeitos – sendo um adolescente – estão detidos. Segundo a Polícia Civil, o adolescente rendeu a família; Carlos Eduardo Toledo Lima, dirigia o carro; e Diego Nascimento da Silva, que estava no banco do carona, ameaçou com uma arma um motoqueiro que emparelhou com o carro para avisar sobre o menino. Os outros dois suspeitos – Carlos Roberto da Silva e Tiago estariam no táxi que levou o grupo até o local.

Carlos Eduardo e Diego, que estavam no carro, devem ser indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte), formação de quadrilha e corrupção de menores. Os outros dois, Carlos Roberto e Tiago, devem responder por formação de quadrilha e corrupção de menores; e o adolescente deve cumprir medida socioeducativa por três anos e ser libertado.

O crime ocorreu no último dia 7 e provocou reações de diversos setores da sociedade. João Hélio estava com a mãe e a irmã, Aline, quando o carro deles foi parado por criminosos. Rosa e a filha conseguiram sair, mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões aceleraram e ele ficou pendurado do lado de fora, preso ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos por cerca de 7 km. O corpo do menino foi achado dilacerado.

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