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Depois de duas rebeliões em menos de três dias, causadas pela superlotação, a Cadeia Pública de Paranaguá passa por reformas. A instalação de mais uma caixa de água, o fechamento com concreto de uma porta semidestruída e um pedido de reforço endereçado à Guarda Municipal, foram as ações adotadas pelas autoridades policiais no Litoral do estado. São 204 presos que vivem em um espaço projetado para abrigar 27 detentos. Entre eles, 45 já foram condenados pela Justiça e deveriam estar em uma penitenciária.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a remoção dos presos já sentenciados foi solicitada à Secretaria de Estado da Justiça e à Vara de Execuções Penais, mas não há prazo para isso ocorrer.

A reportagem da Gazeta do Povo conversou com alguns detentos, longe da presença de policiais. Eles reclamaram da superlotação e pediram a transferência de "pelo menos alguns". Eles ameaçam protestar hoje se não for permitida a entrada de visitas, suspensas desde domingo. O delegado Walmir Soccio, da 1.ª Subdivisão Policial, disse que vai autorizar a entrada das visitas normalmente, apesar da precariedade das condições de segurança.

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