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O delegado Dennis Rupert, que investiga a morte do estudantes Samuel Teles da Conceição, de 17 anos, já identificou pelo menos quatro colegas de turma do jovem que o teriam agredido durante uma suposta brincadeira de "tirar selinho" (dar tapas na cabeça de uma pessoa que acabara de cortar o cabelo) no último dia 20, em Silva Jardim, na Baixada Fluminense. Os jovens devem ser ouvidos esta semana pelo promotor titular do município, Marcelo Maurício Barbosa Arsênio, que aguarda o inquérito policial.

Apenas sete dias após a agressão, Samuel teria contado à família que vinha sentindo dores de cabeça. Ele, então, foi levado para uma clínica da cidade e depois transferido para o hospital Carlos Chagas, na capital fluminense, onde morreu no sábado (30). Segundo parentes do jovem, ele contou que apanhou depois de reclamar da brincadeira dos colegas que davam tapas em sua cabeça. Uma tomografia realizada na unidade de saúde constatou "extensa lesão cerebral"; no entanto, ainda não se pode afirmar que a agressão causou a morte de Samuel.

O promotor poderá pedir a aplicação de medida socioeducativa de internação do grupo de adolescentes. As idades dos jovens e seus nomes não foram divulgados.

O promotor informou por meio de nota que vai esperar as conclusões da investigação policial para verificar se a direção da escola municipal Vera Lúcia Pereira, onde ele estudava, se omitiu. De acordo com a subsecretária municipal de Educação de Silva Jardim, Vilma Sodré, cinco colegas de Samuel foram advertidos pela escola.

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