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Uma tentativa de extorsão e a conivência administrativa levaram para a cadeia Vinicius José Borges, delegado da Delegacia de Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba. A prisão foi feita pela Corregedoria da Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (9). Outros dois "supostos" policiais também acabaram detidos por participarem do esquema de corrupção. As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Segundo a Corregedoria, o delegado é acusado de prender um traficante procurado pela Justiça e cobrar R$ 50 mil da família do preso para colocá-lo ilegalmente em liberdade. Pesa contra ele também a acusação de permitir que um policial civil, expulso da instituição no ano passado, trabalhasse como superintendente da delegacia. Outras duas pessoas que também trabalhavam no local exercendo função de policiais com a conivência de Borges acabaram atrás das grades. Antônio Ferreira Padilha e o ex-policial civil, Sérgio Luiz de Oliveira, foram presos na segunda-feira (5).

O último envolvido ainda foragido é o escrivão da delegacia, Ney Prosdócimo, que é acusado de participar da tentativa de extorsão da família do traficante preso. O Conselho da Polícia Civil instaurou um processo administrativo contra o delegado e o escrivão foragido. Dependendo das investigações, eles poderão ser demitidos da instituição. Outro que pode perder o emprego é o investigador Arxibani Moncorvo que, apesar de não ter sido preso, será indiciado pela Corregedoria. Ele é acusado de pagar para o policial militar da reserva Marcos Antônio Castelan trabalhar durante o seu plantão.

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