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Samir Skandar está com um pé dentro e outro fora da Polícia Civil. Ele responde a três processos administrativos na Corregedoria da Polícia Civil. Um deles apura os seus supostos "negócios" com o empresário Paulo Mandelli e o roubo de carros. O processo administrativo já terminou e está no Conselho da Polícia Civil, há cerca de 90 dias, aguardando parecer final e votação. O resultado será entregue para o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, que dará o seu parecer e entregará ao governador Roberto Requião, que deverá demiti-lo da instituição.

Além disso, Skandar também responde a outro processo administrativo por formação de quadrilha e corrupção passiva. O procedimento foi aberto porque ele é processado na 5.ª Vara Criminal pelos mesmos crimes – formação de quadrilha e roubo de caminhonetes.

Samir Skandar ainda tem um processo administrativo por abandono de cargo. Depois das denúncias, ele foi afastado da função e colocado num setor administrativo da Polícia Civil. Mas, desde que teve mandado de prisão expedido, Skandar deixou de trabalhar e não recebe mais salário. De acordo com a Polícia Civil, o processo também está em fase final.

As investigações sobre o policial, feitas pelo promotor Luiz Fernando Delazari, na época lotado na Promotoria de Investigações Criminais do MP, apontam Samir Skandar como um dos grandes "parceiros" de Paulo Mandelli, um dos maiores receptadores de carros furtados e roubados do Paraná. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual, Skandar recebia altos valores em dinheiro para proteger os "negócios" de Mandelli. Segundo as investigações, até a mansão de Skandar teria sido paga com um cheque de Mandelli. (JNB)

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