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O novo balanço sobre o número de casos de dengue no Paraná, divulgado ontem, mostra que foram confirmados 566 novos casos no estado em um período de cinco dias. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), do dia 1.º de janeiro até o dia 3 deste mês foram contabilizados 1.539 casos da doença no estado inteiro – 58% a mais que no boletim anterior, com números até o dia 26 de fevereiro, que apontava 973 casos.

Do total de 1.539 contaminações, 1.357 (88%) ocorreram dentro do Paraná e outros 182 foram importadas de outros estados. O número de casos suspeitos notificados chega a 7.213. De acordo com informações da Agência Estadual de Notícias, órgão de notícias do governo, os índices de infestação do mosquito continuam inalterados. As cidades que apresentam maior grau de infestação são Doutor Camargo (Noroeste), com 24,6%, segunda por Quatro Pontes (Oeste, 18,42%), Porecatu (Norte, 18,37%), Nova Aliança do Ivaí (Noroeste, 16,95%), Sarandi (Noroeste, 16,72%) e Mercedes (Oeste, 16,36%). Cada ponto porcentual significa que uma em cada 100 casas tem larvas do mosquito Aedes aegypti. O recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o índice de infestação seja menor que 1%. Entre 1% e 4%, o risco de uma epidemia é moderado; se for acima de 4%, o risco passa a ser alto.

No último sábado foi realizado o primeiro "dia D de combate à dengue". No total, 66 municípios paranaenses participaram da ação. Novas mobilizações serão realizadas no estado para tentar conter o avanço da dengue.

São Paulo

O rápido aumento no número de casos de dengue preocupa a Secretaria de Saúde de Sorocaba, a 92 km de São Paulo. Apenas neste ano, 79 pessoas adquiriram a doença, conforme dados divulgados no fim da tarde de terça-feira. Destes, 58 pacientes contraíram a doença na própria cidade.

Em todo o ano passado, foram confirmados apenas sete casos – um único autóctone. O número de ocorrências aumenta cerca de 10% por dia. Entre segunda e terça, houve registro de sete casos novos. Foram realizadas ações de bloqueio nos bairros onde moram as pessoas infectadas, como a nebulização das casas com inseticidas.

A dengue avança apesar dos esforços da Vigilância Epide­­miológica para reduzir os focos do mosquito transmissor. Equipes percorrem bairros e chegam a visitar até mil casas por dia à procura de criadouros.

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