A dengue foi a 5.ª doença que mais afastou trabalhadores do serviço em 2015. A conclusão é da Gesto Saúde e Tecnologia, uma empresa especializada em gerir e avaliar os gastos de saúde de grandes companhias no país. Ao todo, foram analisados os dados de 2 milhões de trabalhadores de todo o Brasil que têm acesso a planos de saúde. De acordo com o Diretor Comercial e de Marketing da empresa, Fabio Diogo, embora os dados só considerem quem foi atendido no sistema privado, é possível extrapolar a análise para os trabalhadores atendidos no Sistema Único de Saúde.
Em 2015, o Brasil viveu uma das piores epidemias de dengue da história. Foram cerca de 1,6 milhão de casos da doença. Situação muito mais complicada que a de 2014, quando foram registrados 569,2 mil casos, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A discrepância dos cenários também se percebeu no cotidiano das empresas. Segundo a pesquisa da Gesto, em 2014, a doença ocupava a 42.ª posição na lista de doenças que mais afastaram colaboradores do trabalho.
A previsão para 2016 não é animadora. Até o momento, já são 170,1 mil casos suspeitos de dengue registrados no país. Cerca de 50 mil casos a mais que os notificados no mesmo período de 2015. Se a expectativa de alta do número de casos de dengue neste ano realmente se concretizar, a tendência é que a doença desbanque outras infecções normalmente relacionadas ao afastamento de trabalhadores, como a gripe. “Em 2016, a tendência é que a doença esteja disputando a liderança dos motivos de afastamento. Isso é alarmante”, comenta Diogo.
Segundo a pesquisa da Gesto, em média, os trabalhadores ficaram de 5 a 7 dias afastados do serviço por causa da dengue. Além dos dias que o trabalhador não produziu, outro impacto econômico da doença é o custo gerado com o atendimento de saúde. Estima-se que o trabalhador com dengue tenha um custo 200% maior que um colaboradores considerado de uso médio. Nessa conta, se considera, entre outras coisas, o custo do atendimento de emergência, os exames realizados para o diagnóstico da doença e o tempo de afastamento.
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