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Técnico em edificações Vicente Domingues em atendimento na clínica da PUC-PR: “No posto de saúde não atendem situações mais sérias” | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Técnico em edificações Vicente Domingues em atendimento na clínica da PUC-PR: “No posto de saúde não atendem situações mais sérias”| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Serviço

Saiba mais sobre a loca­lização, horário de aten­dimento e valor de con­sulta nas clínicas odon­to­­lógicas universitárias de Curitiba.

PUC-PR

- Endereço: Avenida São José, 300, ao lado do Hospital Cajuru.

- Horário: todos os dias, 24 horas

- Valor: Gratuito.

Universidade Tuiuti

- Endereço: Campus Barigui, Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 238, bloco C, 2º andar.

- Horário: De segunda à quinta-feira, das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Sexta-feira, das 9 às 12 horas.

- Valor: De R$ 30 a R$ 50 para um ano de atendimento.

UFPR

- Endereço: Av. Pref. Lothário Meissner, 632.

- Horário: De segunda à sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17 horas, durante o período letivo.

- Valor: Gratuito.

Universidade Positivo

- Endereço: Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, bloco marrom.

- Horário: Segunda, quarta e quinta-feira, das 18 horas às 21h30 e quartas e quintas das 9 horas às 11h30.

- Valor: Gratuito.

Em caso de uma forte dor de dente, as clínicas odontológicas de quatro universidades de Curitiba são opção barata e, muitas vezes gratuita, em caso de necessidade. Os cursos de odontologia da Uni­versidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tuiuti, da Universidade Positivo (UP) e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) prestam atendimento à comunidade. A PUC-PR, por exemplo, oferece, em convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), unidade de pronto-atendimento odontológico 24 horas, ao lado do Hospital Universitário Cajuru. Único na cidade, o serviço tem média de 60 consultas diárias.

Divididos em plantões de seis horas para cobrir as 24 horas do dia, alunos do curso de Odonto­logia, a partir do sexto período, se revezam no atendimento. A cada faixa de horário, entre 5 e 7 estudantes são supervisionados por um dentista. "Dá para aprender bastante no plantão, pois na clínica da faculdade sabemos do que o paciente precisa e aqui aprendemos a fazer o diagnóstico da dor", relata Jaqueline Malavazi Jero­mine, aluna do nono período do curso, que já viveu dois anos de plantões obrigatórios e voluntários.

Segundo a coordenadora do programa, Vânia Westphalen, a especialidade é o atendimento de traumas. "Quando um dente cai, por queda, batida ou briga, é feito todo atendimento emergencial, inclusive o trabalho de colocar o dente no lugar", relata.

O auxiliar administrativo Bruno Vinicius França Oliveira procurou o pronto-atendimento para tratar de um problema de canal. "Tentei o particular, mas as condições financeiras não são para o meu bolso", conta. Canal inflamado também era o sofrimento do técnico em edificações Vicente Domingues. "No posto de saúde não atendem situações mais sérias", diz. A reclamação é a mesma da funcionária de concessionária de automóveis Elaine Cristina de Oliveira. "Quando preciso, vou a uma Unidade de Saúde. Tive muita dor e pulei a avaliação", diz Elaine, referindo-se à triagem realizada em 107 clínicas odontológicas das Unidades Municipais de Saúde.

Nesses locais, o pronto-atendimento acontece em horários determinados. Um dentista avalia os pacientes e faz o atendimento de urgência. Contudo, a maior parte do atendimento é agendado previamente. Antes, o serviço atendia 24 horas, mas foi encerrado após uma reestruturação. Ana Cristina Allegretti, coordenadora de Saúde Bucal da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, cogita a possibilidade de retornar ao antigo funcionamento, principalmente nos finais de semana.

Mais opções

Na UFPR, há dentro da Clínica Odontológica um serviço de Ur­­gência que funciona nos dias úteis no período letivo. Oito equipes de três alunos do último período realizam os procedimentos sob supervisão. Segundo a coordenadora do programa, Marili Doro Andrade Deonizio, qualquer pessoa da comunidade pode se candidatar ao atendimento.

Na UP, o pronto-atendimento funciona em horários alternados, com número de pacientes limitado: quatro pela manhã e dez à noite. Na instituição, é possível ser atendido gratuitamente, mas a espera é grande. "Quem ligar hoje provavelmente não será atendido ainda neste ano", diz Ana Paula Teixeira da Cunha, coordenadora do projeto. A Clínica da Tuiuti tem serviço de pronto-atendimento de segunda à sexta, e o paciente paga de R$30 a R$50 para ter direito ao tratamento por um ano. Para agendar consulta, há triagem e análise sócio-econômica.

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