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O G1 recebeu, nesta terça-feira (28), denúncias de moradores de comunidades do Rio de Janeiro ocupadas por forças policiais, tanto de assassinato de pessoas que denunciaram traficantes, quanto de abuso de poder da polícia em região pacificada. A Corregedoria Interna da Polícia Militar e Secretaria estadual de Segurança afirmaram que desconhecem as acusações. A polícia, entretanto, divulgou endereços de email para a população fazer as denúncias.

Além do Disque-Denúncia (2253-1177), órgão já conhecido pela população do Rio de Janeiro, a polícia informa que a população pode fazer denúncias também através da internet, já que a maior preocupação é o anonimato.

Morta a pauladas

Segundo uma moradora que não quer se identificar, na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, pessoas que fizeram denúncia contra traficantes foram assassinadas. Ela informou que no último fim de semana uma mulher foi morta a pauladas.

O comandante do batalhão de campanha na Vila Cruzeiro, tenente coronel Carlos Eduardo Ribeiro de Souza, confirmou que houve a morte de uma mulher a pauladas, mas a polícia não confirma que a moradora tenha feito denúncias contra traficantes. Além disso, ele contou que os familiares da mulher disseram que ela seria "alienada mental".

O comandante disse que até o momento o batalhão não recebeu esse tipo de acusação da leitora do G1. Ele pediu para que as denúncias da Vila Cruzeiro e também do conjunto de favelas do Alemão sejam feitas através do endereço: batalhaodecampanha@hotmail.com.

Tijuca

Um outro internauta afirma que na comunidade Casa Branca, na Tijuca, também na Zona Norte, policias estariam agindo de forma autoritária, com violência verbal e física. De acordo com o leitor, os moradores temem fazer denúncias.

Neste caso, a Corregedoria interna da Polícia Militar pede para que os moradores enviem email para os endereços: cintpm@cintpm.rj.gov.br, corregedor@cintpm.rj.gov.br ou aic@cintpm.rj.gov.br - esse último é do setor de inteligência da instituição.

A corregedoria também informou que os moradores podem ir pessoalmente à sede da instituição, que fica na Rua Evaristo da Veiga, número 78, 2º andar, no Centro do Rio. O telefone é 2333-2665.

Quem quiser mandar a denúncia por fax, pode fazê-lo através do telefone: 2333-2672. Para confirmar, é preciso digitar 2671.

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