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Os depoimentos dos envolvidos na tragédia no Barreirinha, que seriam realizados nesta sexta na Delegacia de Homicídios, foram transferidos para a segunda (25). São esperados os depoimentos do irmão e do cunhado do motorista do caminhão, além de mais uma testemunha.

O depoimento da sobrevivente Sirley da Cruz Dias, que era aguardado ainda para esta sexta, não aconteceu. Em virtude do seu estado de saúde delicado, a polícia vem dando certa liberdade para que ela possa depor quando reunir condições físicas para tal.

Na quinta-feira à tarde, era previsto o depoimento de mais uma testemunha, mas ela não compareceu. "Isso é relativamente normal, dada a gravidade da tragédia. Precisamos agir com calma. Vamos intimar mais uma vez quem não compareceu e esperamos que haja cooperação", afirmou o delegado da Homicídios, Maurílio Alves.

A delegacia de Homicídios vem encontrando dificuldades para identificar os agressores que lincharam o motorista do caminhão. "É complicado. Ninguém nos fornece uma informação precisa. São suposições em cima de suposições, e depoimentos de pessoas emocionalmente abaladas", disse o delegado Alves.

O delegado Maurílio Alves apela inclusive para que outras pessoas, que não tenham sido intimadas, que utilizem o dique-denúncia. "Pedimos a colaboração dos vizinhos dos envolvidos e das testemunhas do acidente. Quem quiser pode ligar para o nosso dique-denúncia. Isso ajudaria muito", conclui.

Quem quiser, pode telefonar para a delegacia de Homicídios no (41) 3262-2641, ou no disque-denúncia 181.

LinchamentoO motorista Claudemir Batista Severino, de 45 anos, foi agredido até a morte. Esse é o resultado do laudo de necropsia do motorista de caminhão que morreu no último domingo (17). O laudo do médico Hélio Boneto comprova traumatismo crani-encefálico, sem fraturas. "Isso quer dizer o quê? Nenhum dos chutes e socos causou fratura no crânio, mas sim as repetidas agressões sofridas. Foi realmente um linchamento", declarou o delegado de delitos de trânsito, Armando Braga.

No inicio da semana que vem deve ficar pronto o exame de dosagem alcoólica, mas o resultado já é, de certa forma, esperado. "A dona do bar confirmou que o Claudemir bebeu uma dose de vodka e pelo menos uma cerveja. Ainda segundo a depoente, ele já parecia alcoolizado quando chegou ao estabelecimento", confirmou o delgado Alves.

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