Uma brasileira que foi deportada da Espanha morou por 15 dias no Aeroporto Internacional de Salvador. Na tarde desta terça-feira (3), Cássia Duarte, de 32 anos, embarcou para Palmas, no Tocantins, após ganhar a passagem de um empresário.
O chefe da Polícia Federal do terminal, Francisco Miguel, afirmou ao G1 que a jovem não tinha dinheiro para viajar para Tocantins. Segundo Miguel, ela ficou cerca de quatro anos ilegalmente na Espanha.
"A norma internacional é bem clara. A imigração em qualquer parte do mundo é obrigada a mandar o cidadão para o país de origem, não necessariamente para a cidade. A imigração espanhola cumpriu a legislação internacional vigente, não cometeram nenhuma ilegalidade", afirmou Miguel.
"Ela é brasileira, então a Polícia Federal não fez absolutamente nada. O direito de ir e vir dela está assegurado aqui, não poderíamos impedi-la de ficar no aeroporto", disse.
Além da ajuda do empresário que comprou a passagem, a mulher contou com a colaboração de funcionários das companhias aéreas e das lojas do aeroporto. "Todo mundo a ajudou nesses dias de permanência aqui", afirmou Miguel.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil