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Curitiba – O deputado federal Aírton Roveda (PPS-PR) afirmou ontem que quando assumiu a vaga do ex-deputado José Carlos Martinez, morto num acidente aéreo em 2003, assumiu as emendas apresentadas por Martinez e, também, seus assessores parlamentares. Entre eles estava Isabel Carneiro Silva, pega na Operação Sanguessugas da Polícia Federal (PF), no começo de junho de 2006.

Roveda disse Isabel era muito aplicada e atendia bem os prefeitos que visitavam seu gabinete. Ele contou que começou a estranhar o atos da ex-funcionária e resolveu investigar. Rovenda afirmou que foi na Procuradoria-Geral da União (PGU) verificar o que a PGU tinha contra ela, depois que ela foi citada em denuncias publicadas na imprensa. "Me disseram que não tinha nada grave para mandar ela embora."

O deputado contou que ela acabou saindo do seu gabinete em novembro de 2005 para trabalhar com o deputado licenciado Lino Rossi (PP-MT), também investigado pela CPI dos Sanguessugas.

"Cheguei a falar para a Isabel que não queria falcatrua no meu gabinete. Ela tinha muitos contatos nos ministérios", afirmou Roveda. O deputado lembra que o ex-prefeito de General Carneiro Joelcy Lammel ligou para ele, logo após receber num mesmo envelope, as propostas das três empresas que concorriam para vender uma ambulância para o município. "Falei para o Joelcy que não tinha indicado ninguém. Que ele deveria comprar de quem oferecesse melhor preço e condições."

O deputado, que foi prefeito de União da Vitória e é empresário do ramo da extração de areia, disse que abriu mão do seu sigilo bancário e telefônico para provar que nunca recebeu propina e participou de licitações fraudulentas. (RMM)

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