O deputado federal eleito André Vargas (PT) desistiu de assumir a Secretaria de Trabalho, oferecida pelo governador Roberto Requião (PMDB). De acordo com matéria publicada no jornal Gazeta do Povo, o motivo da recusa de Vargas foi a disputa por nomeações em cargos de confiança do governo. O deputado petista queria ter autonomia para conduzir a secretaria.
Com a recusa de André Vargas, o governador determinou que o deputado estadual Nélson Garcia (PSDB) assuma a pasta do Trabalho no próximo dia 10. Até então, o deputado tucano era cotado para dirigir a Secretaria de Obras Públicas.
A decisão de Vargas foi comunicada a Requião na tarde desta quarta-feira (31). André Vargas foi convidado para ser o vice-líder do PT na Câmara Federal e, caso Arlindo Chinaglia (PT) seja eleito presidente da Casa, o deputado paranaense pode assumir a vice-liderança do governo no Legislativo federal.
Outro fator que deixa Vargas mais confortável em Brasília é o fato de ele fazer parte da Comissão de Minas e Energia da Câmara e estar próximo a Paulo Bernardo, ministro do Planejamento.
O deputado petista não acredita que a sua recusa vai gerar alguma instabilidade entre o PT e o governo estadual e nem vai comprometer a participação de petistas na administração de Requião. "A nossa relação jamais se baseará em cargos e sim em questões de interesse da sociedade", afirmou Vargas por meio da sua assessoria de imprensa.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião