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Os músicos Vina Lacerda, Julião Boêmio, André Prodossimo e Denis Mariano integram a Orquestra de Cordas de Curitiba | Diovulgação/FCC
Os músicos Vina Lacerda, Julião Boêmio, André Prodossimo e Denis Mariano integram a Orquestra de Cordas de Curitiba| Foto: Diovulgação/FCC

A Assembléia Legislativa aprovou ontem, em segunda discussão, o projeto que obriga as escolas públicas do Paraná a fornecer alimentação especial na merenda escolar. Pela proposta do deputado Nelson Justus (DEM), a alimentação diferenciada deverá ser distribuída a alunos portadores de diabetes, hipoglicêmicos e celíacos, depois que as 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino, em conjunto com a Secretaria de Estado da Educação, realizarem um cadastramento de quantas crianças necessitam de merenda especial.

Segundo Justus, a intenção é garantir uma alimentação adequada aos alunos, permitindo que eles possam participar das atividades escolares sem o agravamento de seu estado de saúde. "Com uma alimentação específica, desenvolvida por nutricionistas, também vamos colaborar para o desenvolvimento dessas crianças e para que elas tenham maior facilidade para absorverem os conhecimentos transmitidos", disse o deputado. De acordo com o projeto, as despesas deverão constar da dotação orçamentária da Secretaria da Educação.

Segundo profissionais da área de nutrição, os alunos podem comer alguns dos alimentos que já fazem parte da merenda normal, como arroz, carne, feijão e frutas, mas é preciso adicionar alguns alimentos especiais. Para os celíacos, que podem apresentar inflamação no intestino delgado pela ingestão de trigo, podem ser acrescentados pães, bolos e bolachas sem glúten.

Na alimentação dos diabéticos, o açúcar das bebidas e sobremesas, como arroz doce, canjica e pudim, pode ser substituído por adoçante. Os biscoitos doces também podem dar lugar aos salgados. Também é recomendado evitar o uso de achocolatado em pó. Os hipoglicêmicos, que apresentam taxa de glicose no sangue abaixo da normal, também necessitam de uma alimentação balanceada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 7,6% da população brasileira sofre de diabetes. No Paraná existem 68.348 diabéticos, segundo o Ministério da Saúde, e a doença é responsável por 4,6% das mortes no Estado, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. No caso dos hipoglicêmicos e celíacos não existe levantamento das autoridades na área de saúde sobre o número de casos no Paraná. O projeto volta hoje ao plenário, para terceira e última votação.

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