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São Paulo – O deputado Paulo Rocha, que lidera a lista de crescimento patrimonial, disse não há problema com seus bens e que os valores declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não podem ser considerados integralmente. Ele sustenta que ainda mora em casa alugada e pagou apenas 30 das 180 parcelas de um consórcio de R$ 42 mil para compra de uma casa.

Rocha afirmou que outro bem que passou a fazer parte de seu patrimônio, um automóvel Eco Sport de R$ 74 mil, teve a última parcela paga em junho. O deputado disse ainda que declarou duas contas bancárias com R$ 18 mil, mas hoje elas não teriam mais do que R$ 3 mil.

O deputado Professor Luizinho também afirmou que pode justificar sua evolução patrimonial. Segundo ele, seus dois imóveis que constavam na primeira declaração com valores históricos (R$ 95 mil e R$ 75 mil) passaram a ser declarados pelo valor venal (R$ 250 mil e R$ 220 mil), inflando o valor do patrimônio sem que tenha havido aumento de fato.

"Não queria ser acusado de subvalorizar meus imóveis e decidir acertar o valor", disse Luizinho. "Não há nada em minha conta. Fui absolvido na Câmara e tenho convicção que serei inocentado na Justiça."

José Mentor sustentou que seu crescimento patrimonial é compatível com seus rendimentos como parlamentar e advogado que atua há 26 anos.

"Tenho clientes tradicionais e processos juridicamente importantes e economicamente significativos", informou. Mentor disse que nunca houve saques feitos em seu nome.

O presidente licenciado do PL, Valdemar Costa Neto, informou por meio de sua assessoria que não adquiriu bens nos últimos anos, por isso não houve qualquer crescimento de seu patrimônio.

Pedro Henry e João Paulo Cunha foram procurados por intermédio de suas assessorias, mas não se pronunciaram.

Josias Gomes não foi localizado, e Sandro Mabel não quis comentar.

João Magno (PT-MG) foi o único dos 11 candidatos confirmados a afirmar que empobreceu. Em 2002 possuía R$ 135 mil em bens; agora, declarou ter R$ 114 mil de patrimônio.

Resistência

Entre os deputados que tiveram crescimento patrimonial, mas sem dobrá-lo, estão Sandro Mabel (PL-GO), 32%, João Paulo Cunha (PT-SP), 24%, Pedro Henry (PP-MT), 18%, e Valdemar Costa Neto (PL-SP), 1%. O deputado José Borba (PMDB-PR), que tenta concorrer, mas enfrenta resistência do partido – não foi incluído no levantamento, pois seus dados ainda não estavam disponíveis no TSE.

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