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24 pessoas

foram presas ontem sob a acusação de prática de aborto em cidades de Minas Gerais e de São Paulo. Duas clínicas, que funcionavam em Diadema (SP) e em Belo Horizonte (MG), vinham sendo investigadas há um ano. Entre os presos estão dois médicos que atuavam nas clínicas.

Deputados e senadores de bancadas religiosas do Con­gresso deflagraram ontem uma série de ações para tentar impedir a aprovação da proposta que descriminaliza o aborto. O grupo integra a Frente em Defesa da Família e vai pressionar a subcomissão do Senado que discute mudanças no Código Penal para impedir qualquer mudança na legislação que permita a interrupção da gravidez.

Os religiosos querem a convocação do presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D'Ávila, que manifestou posição do órgão favorável ao aborto até o terceiro mês da gestação. A posição do conselho é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal, que propôs a ampliação das situações previstas para o aborto legal – inclui casos de fetos com anomalias incompatíveis com a vida e o aborto até a 12.ª semana da gestação por vontade da mulher – desde que médico ou psicólogo constate falta de "condições psicológicas".

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