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São Paulo – Os destroços do Airbus da TAM, que caiu no último dia 17 de julho, estão sob os cuidados da Aeronáutica e da Polícia Federal, ao contrário do que afirmaram deputados da CPI da Crise Aérea, que diziam estar sob os cuidados da empresa. Ontem, os parlamentares visitaram o armazém da TAM, onde estão guardados os restos da aeronave, e o acesso à área é restrito aos oficiais da Aeronáutica e da Polícia Federal.

No local, ficaram parcialmente preservadas as turbinas da aeronave, inclusive a que estava com o reverso travado, a cauda e o trem de pouso do Airbus. Embora o armazém seja da TAM, que é também fiel depositária dos destroços, a companhia aérea não tem acesso aos restos da aeronave.

Há muitos resíduos do que foram peças e que acabaram derretidas e fundidas com o incêndio provocado pelo acidente. Uma delas é justamente a caixa de manete. De acordo com o tenente-coronel do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Domingos Afonso Almeida de Deus foram encontradas peças que parecem ter sido parte da caixa de manete, porém ainda não há certeza.

"As hastes de atuação do reverso e os atuadores dos spoilers foram as peças mais importantes que encontramos", explicou ele. Essas partes da aeronave são fundamentais para que os oficiais descubram de que forma a aeronave da TAM tentou realizar o pouso.

Os oficiais da Aeronáutica trabalham no inventário das peças encontradas e na análise em laboratório. Todo o material também está sendo registrado em fotografias. O trabalho de inventário das peças deve se encerrar nesta sexta-feira. Em seguida, os oficiais devem confrontar o que foi encontrado no acidente com o que está previsto no manual do Airbus. As investigações não têm prazo para terminar.

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