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Brasília – O segundo-secretário da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), disse ontem que a Mesa Diretora da Casa vai apresentar, até o fim deste mês, um projeto de resolução para aumentar os salários dos deputados. Logo, foi desmentido pelo presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

A proposta seria elevar os salários dos atuais R$ 12.800 para R$ 16.500. A verba de gabinete para cada um dos 513 deputados seria aumentada de R$ 50.000 para R$ 65.000. Os reajustes – tanto da verba de gabinete quanto dos salários – representam um porcentual de 28%, equivalente à reposição da inflação dos últimos quatro anos.

Os recursos da verba de gabinete são destinados aos gastos dos deputados com o pagamento dos salários dos funcionários dos gabinetes.

"Queremos corrigir os salários dos funcionários dos gabinetes no mesmo porcentual do dos deputados. Se vai corrigir os salários dos deputados, tem que corrigir também os dos funcionários", disse Ciro Nogueira.

A declaração de Nogueira, porém causar mal-estar na Câmara e o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tratou de desmentir Ciro Nogueira.

Segundo Chinaglia, a proposta de reajuste salarial dos deputados não vai entrar na pauta de discussões da Mesa Diretora até o fim deste mês.

"Qualquer parlamentar da Mesa tem todo o direito de dar sua opinião. Mas reforço que esse assunto não está em pauta e não pretendo colocá-lo (em breve)", disse Chinaglia.

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