• Carregando...
Parte a Rodoferroviária de Curitiba, que está em obras para a Copa do Mundo de 2014, já foi terminada e começou a operar nesta segunda (30) | Henry Milleo/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
Parte a Rodoferroviária de Curitiba, que está em obras para a Copa do Mundo de 2014, já foi terminada e começou a operar nesta segunda (30)| Foto: Henry Milleo/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

Termina nesta segunda-feira (30) o prazo concedido pela Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) para que os permissionários das 36 lojas da Rodoferroviária desocupem os espaços comerciais do terminal. Para tentar reverter o fato, a Associação dos Permissionários da Rodoferroviária entrou com um mandado na Justiça para não deixarem os espaços, hoje localizados todos na ala estadual. Até às 18 horas, o caso não havia sido julgado.

Desde junho do ano passado, o terminal rodoviário de Curitiba passa por um processo de revitalização. A ala de embarques e desembarques interestaduais foi a primeira a ser reformada. Por isso, todo o funcionamento do terminal estava sendo realizado na parte estadual, que começa a ser revitalizada a partir dessa semana.

No entanto, o início das obras no bloco depende de um acordo da Urbs com lojistas, que devem deixar os espaços para que as obras comecem. De acordo com Juçara Nicolau, presidente da associação, os comerciantes não sairão das lojas porque estão amparados por documentos que os garantem no local por, pelo menos, mais oito anos. "Não somos contra licitação, até porque passamos por esse processo no passado. Mas queremos que seja cumprido o acordo firmado com a gestão passada, de que ocuparíamos as lojas de acordo com o termo de cessão da União para o prédio todo.

O termo a que se refere Juçara foi assinado há dois anos e tem validade de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco. Segundo Denise Sella, diretora de urbanização da Urbs, esse mesmo documento exige a realização de licitação para cessão de espaços comerciais. Caso a ordem não seja cumprida, o cronograma das obras pode ser prejudicado.

"Não conseguimos iniciar a reforma do bloco com eles nas lojas. Se não concluirmos até maio, o encargo dos R$ 35 milhões [referentes ao custo da obra] deixa de ser da União para ser da Prefeitura. Não posso assumir um compromisso oficioso da antiga gestão, passando por cima da Lei de Licitações e da Constituição Federal", afirmou a diretora.

A Urbs informou ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que se os comerciantes não deixarem os pontos no prazo estabelecido, a empresa vai entrar com pedido de reintegração de posse dos espaços. A ação, inclusive, já estaria pronta e seria apresentada ainda na manhã desta terça caso os permissionários abram suas lojas, afirmou o órgão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]