Cerca de 40 pessoas retiradas do prédio da Oi, no Engenho Novo, no Rio de Janeiro, na semana passada, permanecem acampadas desde sexta-feira ao lado do estacionamento da Catedral Metropolitana de São Sebastião, na Avenida Chile, centro da capital fluminense. A catedral disponibilizou um banheiro externo aos desalojados, mas ainda ontem deu ultimato para que eles deixem o entorno da igreja. A advogada do Instituto dos Defensores dos Direitos Humanos (DDH) Eloísa Samy informou que a desocupação feita pela prefeitura desrespeitou diversos tratados e leis. "Temos diversas leis, tratados internacionais, que tratam do tema de desocupação. [Os tratados] estabelecem que o Poder Público, para realizar a remoção, tem de fazer previamente o estudo social daquelas pessoas e realocá-las", disse. Outra ONG, a Justiça Global, formalizou denúncia à ONU sobre a violência policial na desocupação dos moradores do terreno da Oi, ocorrida no último dia 11. De acordo com a ONG, o despejo das pessoas foi irregular.
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