• Carregando...

De 2007 para 2010, 150 médicos foram condenados em processos ético-profissionais pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). O número é inferior ao de Santa Catarina, onde houve a condenação de 246 profissionais. O levantamento nacional não foi fornecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Os motivos das censuras vão de propagandas irregulares a erros médicos. Já as sanções partem da advertência privada e vão até a cassação do registro profissional.

Em 2010, 48 médicos paranaenses foram considerados culpados pelos colegas de profissão em processos ético-profissionais, sendo que dois deles foram cassados pelo CRM. O total de condenações no ano passado foi 41% superior ao de 2009, que registrou 34 casos. O vice-presidente do CRM-PR, Alexandre Gustavo Bley, considera natural o crescimento no número de casos. "Não é que está havendo mais erros médicos, é que a sociedade está mais ciente de seus direitos e denuncia os casos em que acha que houve um problema", opina.

Denúncia

Os conselhos de medicina não aceitam denúncias anônimas. Após a formalização da acusação no CRM, uma sindicância é aberta. Se forem constatados indícios de erros ou infrações, o médico se torna réu em um processo administrativo. Nos últimos anos, a média de sindicâncias abertas no Paraná chegou a 600 casos por ano, ou seja, três sindicâncias abertas a cada dois dias.

A partir da inspeção, um grupo de médicos decide se será aplicada alguma pena administrativa ou se o profissional será absolvido. Em caso de cassação, o processo segue automaticamente para o Conselho Federal de Medicina (CFM), que valida ou não a decisão.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]