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Quem passa pela polêmica Praça Miguel Couto, a Pracinha do Batel, em Curitiba, pode até pensar que as obras foram concluídas, já que tratores e operários não fazem mais parte do cenário local. Mas a reforma que começou em 19 de junho ainda não está 100% completa – faltam detalhes que só devem ser finalizados até o fim da semana. Isso extrapola o prazo dado pela prefeitura de que tudo estaria pronto até hoje. "Não tínhamos um prazo definido. Tínhamos como meta estar com ela (obra) concluída no dia 1.º de agosto. Estamos fazendo um pente-fino para ver o que falta", justifica o administrador da Regional Matriz, Omar Akel.

Com o asfalto pronto e os semáforos sincronizados, as sinalizações vertical e horizontal são alguns dos detalhes que faltam. Não há faixas de segurança e de limitação de pistas e estacionamentos. Também faltam placas de redução de velocidade e de estacionamento temporário de 15 minutos. "A praça está muito bonita. Só que as pessoas deixam os carros aqui e nossos clientes não têm onde estacionar", conta a florista Vilma Winiarski. Segundo Akel, essas alterações devem ser feitas hoje.

Ainda não foram instalados na pracinha o módulo da Guarda Municipal e o quiosque de um café que estavam previstos no projeto do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc). Akel explica que isso deve ser feito em um segundo momento, mas sem uma data definida. "A Urbs (Urbanização de Curitiba S/A) deve lançar a licitação para o café", conta. Quem for escolhido também irá construir o posto policial. Akel garante que até o final desta semana um módulo móvel da Guarda Municipal deverá ficar na praça.

"Está tudo certo. O que falta aqui são lixeiras", afirma o taxista Hélio Trzaskacz. O administrador da prefeitura conta que isso não estava no projeto e já foi solicitado para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente. "Eles devem estabelecer em breve as posições das lixeiras", diz Akel. A proprietária da banca de revistas Liliângela Mendonça Heidorn pede mais iluminação para a ponta da praça. Akel destaca que a praça já teve o número de lâmpadas duplicadas e a rede de luz distribuída.

Apesar disso, a mudança na pracinha parece ter agradado a maioria dos freqüentadores do local. "Não apareceu uma pessoa aqui na banca que não tenha elogiado", diz Liliângela. "O tráfego está bom, não trouxe prejuízo para aqueles que querem descansar, a beleza da praça não foi alterada. Eu só não entendi o porquê de tanta confusão. Foi uma discussão à toa", avalia o aposentado Osmar Fressato. (JO)

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