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A detenta Elisângela Pereira da Silva, de 32 anos, algemada à cama após dar à luz a uma menina, no último sábado, 28, no Hospital Lacaz de Francisco Morato, na Grande São Paulo, foi posta em liberdade na quarta-feira, segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Elisângela deu entrada no hospital no último sábado, permanecendo internada até quarta, quando voltou para o Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha. Segundo a SAP, no dia seguinte ao parto, uma agente de segurança penitenciária, que acompanhava a presa ao hospital, teve uma das mãos mordida por Elisângela, quando conduzia a detenta para uma outra dependência do hospital.

Em nota, a SAP explica que a detenta foi "contida moderadamente com algemas, com apoio do Policial Militar que realizava a escolta, visto que apresentava-se descontrolada, porém, não foi submetida a qualquer espécie de agressão ou castigo físico".

Ainda segundo a nota, Elisângela já apresentava histórico de agressão. No dia 15 de dezembro do ano passado, Elisângela agrediu fisicamente a médica ginecologista (do Hospital e Maternidade de Caieiras) quando passava por consulta de rotina, como registrado em Boletim de Ocorrência na ocasião. Segundo a SAP, há suspeitas de que a presa era usuária de narcóticos e possivelmente se encontrava em crise de abstinência.

Elisângela foi posta em liberdade por volta das 19 horas de ontem, em cumprimento de alvará de soltura expedido pelo Judiciário. O bebê prematuro de Elisângela continua internado no hospital para tratamento de sífilis congênita.

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