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Brasília (AE) – Os extratos bancários que os integrantes da CPI dos Correios começam a analisar hoje mostram que a Dusseldorf era uma conta-ônibus. Nas duas pontas dos extratos de movimentação dessa conta – tanto na entrada quanto na saída de dinheiro – estão operações feitas com doleiros. Para descobrir de onde veio o dinheiro e quais eram os reais destinatários, será necessário ampliar a quebra de sigilo bancário, com o objetivo de se ter acesso a dados em países como Suíça, Israel, Alemanha e Estados Unidos.

A saída de dinheiro da Dusseldorf, que registra transferências de dinheiro para contas não identificadas no BankBoston de Miami (possivelmente, do publicitário Duda Mendonça), também revela depósitos para a Suíça, Alemanha e três empresas ligadas a doleiros. Dessas empresas, duas – a StrongBox e a Raspberry Company – têm a mesma sede da Dusseldorf (Bahamas) e conta no BankBoston. Para avançar no caminho percorrido pelo dinheiro, a CPI precisa cobrar explicações dos doleiros brasileiros que operavam essas contas.

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