PR-444, entre Arapongas e Rolândia| Foto: José Luiz Mendes/TNOnline

O número de trechos interditados parcial ou totalmente nas rodovias estaduais do Paraná caiu de 35 para 25, segundo levantamento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) realizado na manhã desta sexta-feira (15), órgão responsável por reparar os estragos nas rodovias estaduais. Ao todo, quedas de barreiras, alagamentos, quedas de partes de rodovias e crateras afetam 29 pontos das estradas, entre federais e estaduais, que cortam o estado - quatro pontos de rodovias federais, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que permanecem interditados.

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Veja no mapa quais rodovias têm pontos de interdição por causa da chuva

Rolândia decreta estado de calamidade; outras estão em situação de emergência

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O governo do Paraná determinou na terça-feira (13) uma ação emergencial para recuperar as rodovias estaduais danificadas pela chuva. O temporal que atingiu o Paraná no início dessa semana provocou prejuízos de aproximadamente R$ 100 milhões em todo o estado.

A maior parte dos trechos foram liberados, segundo o DER, porque o nível dos rios diminuíram o que reduziu o alagamento das pistas e o retorno gradativo do tráfego.

A ponte do Rio Verde, na SP-255, que liga Paraná a São Paulo, está interditada desde quinta-feira (14). Uma parte da cabeceira da ponte está desmoronando por causa das chuvas.

Prevenção

Segundo o geógrafo e doutor em engenharia urbana, Abimael Cereda Junior, uma possibilidade para reduzir os impactos de desastres naturais, como os registrados no estado, é aliar tecnologia e geografia. Ele afirma que é possível contratar serviços para que as cidades e o próprio estado utilizem mapas inteligentes online para visualizar as áreas urbanas e rurais mais propícias a desastres com o intuito de adotar um plano de emergência preventivo.

“Isso fará com que as tomadas de decisões sejam mais rápidas. A inteligência geográfica deve ser usada em prol da população. Os mapas podem ser integrados em uma rede para facilitar as medidas preventivas e a realização de planos de contingência municipais, com o objetivo de evitar alagamentos e enchentes no futuro.”, alerta o especialista.

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