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Com a transferência dos detentos para as celas modulares do Centro de Triagem 2 (CT2), em Piraquara, o plantão na Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba mudará, voltando a ser 24 horas. Em vez de a delegacia ficar fechada ao público à noite e nos fins de semana, com apenas dois policiais exclusivamente para cuidar dos detentos – sistema implantado pela Sesp em todas as delegacias do estado, com exceção dos Centros Integrados de Atendimento ao Cidadão (Ciac) –, a DFR terá duas equipes com quatro policiais cada nos plantões.

Uma equipe ficará responsável pelo atendimento ao público, enquanto a outra ficará no apoio, indo para a rua caso haja notificação de algum crime durante o plantão. "Além de atender melhor o cidadão, esse novo plantão trará mais segurança ao público e ao policial, já que não haverá risco de rebelião", aponta o delegado titular da DFR, Luiz Carlos de Oliveira. No 11º Distrito Policial (DP), o delegado titular Gérson Machado ainda não sabe se o formato do plantão mudará. "Temos que esperar a transferência para ver como vamos agir", explica.

Em relação ao fato de os policiais voltarem para as investigações nas ruas após a transferência dos detentos, o secretário estadual da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, afirma não haver necessidade de novos treinamentos para readequá-los à realidade das ruas. "Todo policial sabe bem o que fazer na rua. E se estiver muito tempo fora das investigações, ele pega o jeito rápido", afirma o secretário. Em março, a reportagem entrevistou um investigador – o qual preferiu não se identificar – que, por ter que cuidar da carceragem superlotada, afirmou nunca ter investigado um caso no período de três anos em que atua no 11º DP.

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