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O Instituto Evandro Chagas tem aproximadamente mil testes para o diagnóstico da febre chikungunya, doença transmitida pelo Aedes aegypti com três casos importados confirmados no Brasil. Esse número é considerado insuficiente pelo governo brasileiro. Na última terça-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, enviou uma carta para Embaixada dos Estados Unidos pedindo ajuda para que o governo norte-americano torne mais rápido o envio de material biológico necessário para a produção de testes no Brasil.

Em agosto, diante do primeiro caso registrado no país, o governo brasileiro enviou uma solicitação à Organização Pan-Americana de Saúde para que o material fosse entregue. Naquela época, a expectativa era de que o material chegasse ao Brasil em março, em razão de uma série de exigências burocráticas do governo americano.

Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pela picada do Aedes aegypti. O vírus teria sido descoberto na Tanzânia em 1952 e se proliferou na África e no sudeste asiático. Não há transmissão de uma pessoa para outra. A doença provoca febre alta, dores nas articulações e dores de cabeça. Parte dos pacientes apresenta forma crônica da doença. Nesses casos, dores nas articulações persistem por até um ano. Pessoas relatam dificuldades até mesmo para escrever.

Embora a letalidade da doença seja baixa, autoridades sanitárias estão preocupadas pelo fato de no Brasil haver grande número de criadouros do mosquito Aedes aegypti. O diretor do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, lembra ainda que a doença pode rapidamente se alastrar. "Um surto poderia ter impacto importante nos serviços de atendimento", afirma.

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