Todos os dias, o Instituto Médico-Legal (IML) recebe corpos de vítimas de morte violenta ou acidental. Quando a família identifica o cadáver, ele é liberado em menos de 24 horas caso não exista nenhum impedimento judicial. Porém, quando o corpo chega sem identificação, ele passa pelo setor de necropapiloscopia, onde são retiradas as impressões digitais da vítima. Também são coletadas amostras de sangue para uma eventual identificação posterior por DNA.
Todos os dados coletados da vítima ganham um número e ficam armazenados no arquivo do IML, caso algum familiar apareça em busca do desconhecido. Depois de conseguir autorização judicial, os corpos ficam à disposição do serviço funerário. Em média, antes de serem enterrados, eles permanecem de 20 a 30 dias no IML.
De acordo com o diretor do IML, Antônio Caccia, é importante que a família, quando for ao instituto reconhecer alguém, leve algum documento da vítima. "Em todo corpo que entra, identificado ou não, é tirada a digital. Então, se a família trouxer a documentação, facilita a identificação", diz.
Subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública, o IML realiza perícias em cadáveres, partes de corpos, ossadas completas ou não, e em pessoas vivas, além de exames complementares laboratoriais nas áreas de anatomia patológica, toxicologia, química legal e sexologia forense, requisitadas por autoridades policiais e judiciárias.
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