Ao anunciar que todos os inscritos na última etapa do programa Ciência Sem Fronteiras vão ganhar bolsa de estudos no exterior desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que poderá incluir a renda como critério na seleção de estudantes. Isso aconteceria num eventual segundo mandato da petista, que disputa a reeleição e voltou a prometer neste domingo mais 100 mil bolsas de estudo para brasileiros no exterior. "Não está afastado o corte por renda", afirmou Dilma, dizendo que o programa continuaria em seu próximo governo, mas permaneceria limitado às bolsas para as áreas de exatas, que incluiu cursos como de engenharia e biomédica.
Área de humanas
Sobre uma possível inclusão da área de humanas no Ciência sem Fronteiras, a presidente afirmou: "Não temos dinheiro para abrir para todo mundo". Dilma marcou a tradicional coletiva dominical no Palácio do Alvorada para falar do Ciência Sem Fronteiras. Anunciou que há mais 14,9 mil vagas disponíveis para a última etapa do programa, cujas inscrições se encerram no dia 29 de setembro. Afirmou ainda que há mais de 60 mil inscritos. Para atender a toda a demanda, ela diz que vai dar bolsas a todos os inscritos que cumprirem os requisitos do programa, que inclui prova de proficiência em idioma estrangeiro e o aceite da faculdade no exterior.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião