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Brasília – A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que as soluções ambientais para os investimentos "não podem ser políticas, mas técnicas".

Ela fez a afirmação ao ser indagada sobre quando sairá a licença ambiental para o projeto do Complexo do Rio Madeira, no Tocantins, um dos principais projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). "O governo tem claramente uma posição de entendimento correto da relação entre meio ambiente e energia. Nós precisamos de energia para crescer, mas não podemos repetir erros históricos e desastrosos em alguns empreendimentos elétricos", disse Dilma, em entrevista depois da abertura do 19.º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, na qual participou como palestrante.

Ela citou como exemplo de erro a usina da Balbina, no Norte do país, que, segundo a ministra, não produziu a energia necessária por causa do nível de alagamento.

Solução

Segundo Dilma, uma solução técnica está sendo buscada para caso do Rio Madeira e não há um prazo determinado para isso. "Temos que buscar fontes alternativas, ou não crescer", afirmou ela.

Indagada se a energia nuclear seria essa alternativa, a ministra da Casa Civil citou as térmicas como opção e disse que, no caso da usina nuclear de Angra 3, é uma possibilidade a ser considerada, mas que pode tomar mais do que três a quatro anos para ser concluída.

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