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Por videoconferência, Dilma discursou durante a entrega de moradias populares no bairro Santa Cândida, em Curitiba | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Por videoconferência, Dilma discursou durante a entrega de moradias populares no bairro Santa Cândida, em Curitiba| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Nova etapa

Regras do programa devem ser divulgadas em até 30 dias

Agência Estado

As regras para o Minha Casa, Minha Vida 3 devem ser tornadas públicas entre 15 e 30 dias. O detalhamento da terceira etapa do programa, que será colocado em prática entre 2015 e 2018, permitirá às empresas de construção planejar os empreendimentos que serão lançados a partir do início do próximo ano.

A estimativa é de Rubens Menin, presidente da Associação Brasileira das Incorporadoras (Abrainc) e presidente do conselho de administração da MRV Engenharia, uma das principais parceiras do governo federal no programa. "Os ajustes estão sendo feitos a quatro mãos, com empresas, bancos, associações e os ministérios. Ainda temos de 15 a 30 dias para acertar os detalhes. Acho que nesse período, conseguimos liquidar a fatura", afirmou Menin.

As regras pendentes envolvem os valores de subsídios, taxas de juros e ajustes nos limites em preços de imóveis, congelados desde 2012 e considerados muito defasados pelas incorporadoras. "Sabemos que têm limitações no orçamento da União. Então estamos tentando desenhar a melhor solução possível". A definição da meta de contratar 3 milhões de moradias, anunciada por Dilma, foi acertada com representantes do setor de construção e representa um grande avanço no programa, segundo Menin.

A presidente Dilma Rousseff realizou ontem um megaevento em Brasília, com clima de campanha eleitoral e transmissão por videoconferência para dez cidades do país, inclusive Curitiba. Na ocasião, foram oficialmente inauguradas novas unidades do Minha Casa, Minha Vida e lançada a terceira etapa do programa, com a previsão de mais 3 milhões de moradias a partir de 2015.

Em todo o país, foram entregues 5.460 unidades habitacionais. Curitiba recebeu 480 casas em dois conjuntos no bairro Santa Cândida, de um total de mil casas e apartamentos liberados nessa fase do programa. Cada moradia custou, em média, R$ 54 mil. Com subsídios do governo federal, cada beneficiário pagará uma prestação de R$ 25.

Presente no conjunto habitacional Paranoá Parque, no Distrito Federal, a presidente ouviu da plateia local o coro: "Um, dois, três; Dilma outra vez". As cidades que tiveram a entrega de casas por meio da transmissão simultânea foram: Belford Roxo (RJ), Betim (MG), Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ), Governador Valadares (MG), Jequié (BA), Joinville (SC), Juazeiro do Norte (CE) e Santo André (SP).

Prefeitos dos municípios e representantes do governo federal interagiram por meio do aparato tecnológico montado para o evento. Nessas cidades, ministros – muitos deles sem relação direta com as ações do programa habitacional do governo – foram deslocados para falar em nome do Planalto. Em Curitiba, esteve presente o ministro da Educação, Henrique Paim.

Discursos

Durante o evento, Dilma disse que a casa própria é um sonho de toda pessoa. "Um sonho nem sempre fácil de ser realizado. Para fazer deste sonho realidade, nós criamos o Minha Casa, Minha Vida, que se tornou o maior programa habitacional da história do Brasil", anunciou.

Esta é a 11.ª solenidade em que Dilma entrega unidades habitacionais do Minha Casa só neste ano – a presidente já fez o mesmo em Araguaína (TO), Bauru (SP), São José do Rio Preto (SP), Rio de Janeiro (duas vezes), Cuiabá (MT), Feira de Santana (BA), Camaçari (BA), Parnaíba (PI) e Macapá (AP) em 2014.

Recentemente, Dilma anunciou o Programa Na­­cional de Acesso ao Ensino Técnico 2 (Pronatec) e o Ciência sem Fronteiras 2, em um esforço do Palácio do Planalto de consolidar marcas da sua gestão e repaginá-las.

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