A presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde desta terça-feira (17) um total de R$ 3,9 milhões em recursos para as cidades paranaenses afetadas pelas chuvas das últimas semanas. O comunicado foi feito em União da Vitória, no Sul do Paraná, uma das cidades com mais prejuízos causados pelos temporais. Durante encontro na Câmara de Vereadores, do qual também participou o governador Beto Richa, Dilma disse que os recursos vão ser distribuídos em três eixos: emergência, reconstrução e prevenção. "Desse limão precisamos fazer uma limonada. Vamos a partir dessa tragédia tirar as pessoas das áreas de risco, das beiras de rios," afirmou a presidente.
Apesar da liberação, a verba supre muito pouco dos prejuízos estimados pela Defesa Civil, que devem chegar a R$ 1 bilhão. Na última quinta-feira (12) o Governo do Paraná liberou R$ 11 milhões para atendimentos de famílias atingidas pela chuva.
A viagem de Dilma ao Paraná contemplou também um sobrevoo em outras áreas alagadas do estado. Até as 15h50 desta terça-feira (17), a assessoria de imprensa da Presidência da República não soube confirmar quais foram os demais municípios "vistoriados".
Estragos
União da Vitória foi a única cidade do estado a declarar estado de calamidade pública. No total, 147 municípios paranaenses tiveram de decretar situação de emergência.
As chuvas que atingiram o Paraná nos últimos dois fins de semana afetaram 774.047 pessoas, conforme relatório da Defesa Civil divulgado às 12 horas desta terça-feira. O balanço também mostra que 32.456 moradores de 163 cidades afetadas continuam desalojados, e que 3.605 estão desabrigados.
O número de mortos se manteve em 11, e desde sexta-feira (13) não há mais registros de desaparecidos.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião