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Um dia depois da prisão de cinco Guardas Municipais (GM) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, acusados de envolvimento com uma quadrilha de contrabando, o diretor da corporação, Rudnei Bonifácio de Souza, pediu afastamento do cargo, que ocupava desde 1994.

Em comunicado ao prefeito Paulo Mac Donald, Souza afirmou que a decisão foi tomada imediatamente após a prisão dos guardas durante a "Operação Rapel" - deflagrada pela Polícia Federal (PF). "Minha atitude tem como finalidade a preservação do bom nome da GM, corporação a quem tenho orgulho de prestar serviços há mais de 13 anos e para que não pairem dúvidas sobre minha integridade moral e profissionalismo durante minha gestão", disse.

Além dos cinco guardas, outras oito pessoas foram detidas - uma delas é parente de Souza. Os guardas, segundo investigações da PF, escoltavam e por algumas vezes até transportavam contrabando. Em depoimento, um dos guardas confessou envolvimento com a quadrilha e delatou os outros quatro colegas.

Por telefone, o secretário municipal da Segurança Pública de Foz do Iguaçu, coronel Renato Ribeiro Peres, informou que ainda não teve acesso aos depoimentos prestados pelos guardas. Em nota divulgada horas depois das prisões, Peres comunicou que os cinco guardas foram afastados de suas funções e que foi aberto um processo administrativo que vai apurar um possível envolvimento com a quadrilha - que se confirmado pode resultar na demissão deles da corporação.

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