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UPA 24 horas do Pinheirinho, onde ocorreu briga por assento da sala de espera | Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo
UPA 24 horas do Pinheirinho, onde ocorreu briga por assento da sala de espera| Foto: Henry Milleo/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Uma disputa por um assento na sala de espera da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pinheirinho, em Curitiba, por volta das 18 horas de segunda-feira (15), acabou com dois homens detidos. Segundo informações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), uma mulher com uma criança de colo estava sentada em uma cadeira de espera e se levantou para conversar com uma atendente. Quando voltou, um homem estava sentado no lugar, o que desencadeou a briga.

A Guarda Municipal, chamada para conter o desentendimento, informa que Cleverson Alves Pereira, 32 anos, começou a agredir o marido da mulher, Henrique Martins. Os guardas intervieram e não conseguiram separar os dois indivíduos. "Por isso, um guarda precisou utilizar o bastão uma única vez para que Pereira soltasse Martins", explica a supervisora da Guarda Municipal, Maria da Conceição Oliveira Barros.

Ninguém ficou ferido gravemente. Pereira foi atendido pelo Hospital do Trabalhador e teve escoriações leves no braço, na cabeça e na perna. De acordo com a Polícia Civil, ele teve de prestar explicações na delegacia e assinar um termo circunstanciado de ocorrência por se tratar de uma infração de menor potencial ofensivo.

Possível abuso de força

Assim que a Guarda Municipal controlou o tumulto, outro homem, identificado como Elias Paulo Gimenez Felipe, 41 anos, começou a incitar pessoas que estavam na UPA contra os guardas e foi detido por desacato, desobediência e resistência à prisão.

Uma funcionária do posto de saúde do Pinheirinho, que trabalhou na noite de segunda-feira e que prefere não se identificar, diz não ter presenciado a confusão, mas confirma que muitas testemunhas da sala de espera asseguraram que a Guarda Municipal havia se excedido.

Por meio de nota, a prefeitura ressalta que a equipe da unidade estava completa no momento da confusão, com 10 médicos fazendo o atendimento. Frisa ainda que a conduta dos profissionais da Guarda Municipal será investigada e, se constatado qualquer excesso, poderão ser punidos, inclusive com a exoneração.

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