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Faltando pouco mais de dez dias para o início da data-base do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, a (Urbs) ainda tem atrasado os repasses para as empresas que operam o setor. A dívida ontem, véspera da data em que os trabalhadores recebem o adiantamento salarial, era de R$ 13 milhões.

Segundo o sindicato das empresas, Setransp, o pagamento desse adiantamento depende do fim do impasse entre a Urbs e Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

Os dois órgãos discutem a renovação do convênio que autoriza o governo estadual a repassar subsídios para o sistema. O último acordo venceu no dia 31 de dezembro. A proposta atual da Comec é de R$ 2,3 milhões mensais – bem abaixo dos R$ 6,5 milhões que deveriam ter sido repassados como subsídio em dezembro de 2014.

De acordo com o Setransp, em razão desse impasse, as empresas metropolitanas estão sem receber desde o início deste ano. Sem o convênio, a Urbs afirma que não pode repassar valores a essas empresas.

Na última sexta-feira, em assembleia, motoristas e cobradores delegaram ao Sindimoc autonomia para deflagrar o dissidio coletivo e uma eventual greve caso a proposta salarial não esteja a contento e os pagamentos não sejam feitos em dia (o que inclui a quinzena de hoje).

Curitiba e região sofreram duas paralisações 'relâmpago' motivadas por atraso no pagamento do "vale" dos motoristas em dezembro. O motivo para a falta de pagamento na ocasião era o mesmo: furo nos repasses da Urbs e da Comec.

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