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Umuarama – O pedido feito por lideranças de Umuarama (Noroeste do estado) para modificar o projeto de pavimentação da Estrada da Boiadeira (BR-487) e trazer a rodovia para dentro do perímetro urbano da cidade não será atendido. A informação é da superintendência do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) no Paraná. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a elaboração de um novo projeto demoraria um ano e meio e teria um custo estimado de R$ 1 milhão.

Como existem R$ 15 milhões no orçamento da União para serem gastos em 2007 na obra, segundo o órgão, a ordem é licitá-la, tão logo saía a licença ambiental pedida ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O Dnit informou que a pavimentação entre Cruzeiro do Oeste e Porto Camargo (Icaríma) vai custar R$ 113 milhões.

Quem comemorou a notícia foi um grupo de fazendeiros e funcionários públicos da cidade de Maria Helena (Noroeste do estado), que fizeram um protesto ontem, na frente da prefeitura, para pedir a manutenção do projeto original. Manoel Duarte Marques tem um sítio de 16 alqueires na área atingida pela rodovia e diz que desde 1970, quando chegou à região, espera pelo asfalto. Gersino Zanco chegou em 1963 no lote onde mora até hoje. Mais desconfiado, Zanco diz que só acredita no asfalto quando "pisar no chão preto".

O prefeito de Maria Helena, Osmar Trentini, também participou do ato e informou que a prefeitura tem muitos prejuízos com os ônibus que circulam pela estrada esburacada. Nos dias de chuvas, os alunos perdem as aulas porque os ônibus não passam pela Boiadeira. Em cerca de 20 quilômetros, a estrada é a divisa entre Umuarama, Maria Helena e Cruzeiro do Oeste. Segundo os moradores, nenhum dos três municípios conserta a estrada alegando que a competência é do Dnit.

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