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O número de atropelamen­­tos no Contorno Sul de Curitiba dobrou nos cinco primeiros meses de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013. Segundo dados divulgados ontem pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram 12 ocorrências entre janeiro e maio deste ano, ante seis no mesmo período do ano passado.

Além disso, o número de mortos nesses acidentes mais que dobrou. Segundo a PRF, foram sete óbitos na rodovia entre janeiro e maio de 2014, contra três nos cinco primeiros meses de 2013. Os dois casos mais recentes ocorreram na última segunda-feira e na quarta-feira.

Um dos motivos para tantas mortes pode estar relacionado ao fato de o Contorno Sul cruzar boa parte da Cidade Industrial de Curitiba, o maior e mais populoso bairro da capital, com 172 mil habitantes. Além disso, a região concentra uma grande quantidade de empresas, o que acaba gerando tráfego pesado, conforme explica o inspetor Cristiano Mendonça, da PRF. "Não há muita iluminação e o fluxo de veículos é alto", acrescenta. Ainda de acordo com o inspetor, no início do ano, usuários de drogas da região se arriscavam na rodovia, o que teria provocado alguns dos acidentes. Em muitos casos, os motoristas fogem após os atropelamentos, sem prestar auxílio às vítimas.

Passarelas

Na tentativa de mini­­­mizar os problemas, a Supe­­­rintendência do Departamento Nacional de Insfraestrutura de Transportes (Dnit) no Paraná informou, em nota, que pretende colocar cinco passarelas no Contorno Sul nos locais considerados de maior demanda. Porém, ainda não há prazos para o início da instalação desta e de outras melhorias previstas.

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