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O Sindicato dos Professo­res de Instituições Particu­lares de Ensino Superior de Cu­ritiba e Região Me­tro­po­litana (Sinpes) ameaça deflagrar greve caso as universidades privadas não aceitem a proposta de reajuste salarial de 12% apresentada pela categoria. Uma reunião com os docentes está marcada para 6 de outubro, quando haverá discussões sobre o início da paralisação.

O Sinpes espera mobilizar cerca de 6 mil docentes de 58 instituições, as maiores são a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a Universidade Positivo, a Universidade Tuiuti e o Cen­tro Universitário Cu­ritiba (Unicuritiba).

Segundo o Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), as instituições podem pagar apenas 6,63% de aumento. O Sinpes propôs reajustes diferentes, um para as maiores e outro para as menores empresas de ensino superior, mas o Sinepe não aceitou a sugestão.

Como não houve acordo na data-base, em setembro, a categoria está sem acordo coletivo desde 31 de agosto de 2011. O Sinpes afirma que muitos professores não recebem reajuste desde fevereiro de 2011, mas o Sinepe rebate dizendo que as instituições deram um aumento salarial de aproximadamente 5% em fevereiro de 2012 para amortizar a inflação do período.

Dificuldades

O presidente do Sinepe-PR, Ademar Batista Pereira, afirma que a instituições de ensino superior não têm condições financeiras para dar o reajuste de 12%. "O setor de ensino superior tem muitas instituições com dificuldades. Há bastante oferta e pouca demanda, não tem crescido o número de alunos, a inadimplência cresce e o valor médio da mensalidade está diminuindo. As instituições tentam minimizar esse quadro com o Prouni e o Fies, mas não estão conseguindo", disse.

De acordo com Valdyr Perrini, vice-presidente do Sinpes, no entanto, o aumento de 15% dado a empregados que não são professores mostra que é possível valorizar mais a categoria docente.

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