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Atos e consequências

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Os professores das universidades estaduais paranaenses entrarão em greve por tempo indeterminado caso o governo não envie à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), até 16 de agosto, o projeto de reajuste salarial prometido à categoria. Nesse dia, professores das instituições não darão aulas para pressionar o governo. A mobilização deve afetar os mais de 100 mil alunos da rede estadual de ensino superior. Mesmo com a promessa do governo de fazer o trâmite da proposta no início da próxima semana, os sindicatos anunciaram que não mudarão a programação até que o fato se concretize.

Os indicativos de greve aprovados têm datas diferentes para cada instituição. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa, a paralisação pode começar no dia 17 de agosto. Nas estaduais do Centro-Oeste e do Oeste do Paraná, a greve está marcada para o dia 21. E o dia 23 é a data programada pelas universidades de Londrina, do Norte do Paraná e na Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana. Na Universidade Estadual de Maringá, a decisão deve ocorrer em uma assembleia no dia 16 de agosto.

Hoje, o piso salarial de um professor da rede estadual de ensino superior é 31,73% menor em comparação ao de um técnico de nível superior quetrabalha nas instituições. Em março deste ano, em reunião com representantes dos sindicatos, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alípio Leal, se comprometeu a enviar à Alep até o dia 1º de maio um projeto de lei que equipara os vencimentos das duas categorias em quatro anos, de outubro de 2012 a 2015, em quatro parcelas de 7,14% que, sobrepostas, chegam aos 31,73% de reajuste. A promessa, no entanto, não foi cumprida.

Proposta

Na última quinta-feira, o governo propôs reajuste de 6% para os técnicos das universidades com nível superior – e ainda 20% e 35% para os servidores com ensino médio e fundamental, respectivamente. O governo confirmou a intenção de enviar à Alep a proposta de reajuste no início da próxima semana.

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