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Dois homens de Guiné-Bissau foram presos na tarde desta quinta-feira (26) pela Polícia Federal em Paranaguá. Eles embarcaram clandestinamente no navio Vega Aries, de bandeira de Antígua e Barbuda, e queriam entrar no Brasil.

Os clandestinos se esconderam no navio e foram descobertos apenas em Alto Mar. Segundo o delegado da Polícia Federal de Paranaguá, Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, por questão de segurança o desembarque dos clandestinos foi autorizado. "Conforme determinação judicial do da vara federal de Paranaguá foi solicitada a prisão deles até que seja realizado o processo de repatriação", afirma.

"A princípio não havia nenhum problema de doença ou segurança, mas com o passar dos dias eles começaram a efetuar atos de hostilidade, inclusive para fugir da embarcação", completa. O navio saiu de Guiné-Bissau e chegou ao Porto de Paranaguá do dia 15 de janeiro. A embarcação veio ao Brasil para carregar açúcar. De acordo com informações da agência marítima Wilson Sons, não houve atraso na atracação do navio no porto de Paranaguá por conta dos clandestinos. A agência marítima foi multada em R$ 1.854 pelo embarque dos homens e deve custear a viagem de repatriação dos guineenses. Os dois clandestinos foram transferidos para a superintendência da PF em Curitiba e devem aguardar decisão judicial. De acordo com o coordenador de agenciamento da empresa marítima, domingo (29) o navio Vega Aries deve retornar à Africa.

Nigerianos clandestinos ainda estão em Paranaguá

O grupo de nove nigerianos clandestinos que desembarcou em Paranaguá em setembro de 2011, ainda permanece em Paranaguá sob liberdade vigiada. Dos nove, seis querem voltar para a Nigéria e três querem permanecer no Brasil. Até que o processo deles seja julgado pelo Comitê Nacional de Refugiados (Conare), órgão ligado ao Ministério da Justiça, eles devem permanecer em um hotel em Paranaguá.

As despesas do hotel e da repatriação são de responsabilidade do armador no navio. De acordo com o advogado da agência marítima responsável pelos nigerianos, Eduardo Digiovani, o retorno dos que pretendem voltar à Nigéria já foi marcado. "As datas de retorno já foram marcadas e devem ser realizadas entre o final de fevereiro e começo de março", afirma.

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