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Professores e outros cidadãos fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Iguaçu para lembrar os dois meses da confusão que feriu mais de 200 pessoas no Centro Cívico | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Professores e outros cidadãos fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Iguaçu para lembrar os dois meses da confusão que feriu mais de 200 pessoas no Centro Cívico| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Os mais de 200 manifestantes – entre professores e servidores da educação estadual e estudantes – que ficaram feridos durante ação da Polícia Militar em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), no dia 29 de abril, foram homenageados nessa segunda-feira (29), data em que o evento que ficou conhecido como “Batalha do Centro Cívico” completa dois meses. O ato chamado “Paz, liberdade e respeito” foi organizado pela APP-Sindicato, entidade representante dos educadores, e incluiu uma cerimônia inter-religiosa.

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A promotoria também anunciou que irá recorrer à Procuradoria-Geral da República (PGR) para responsabilização criminal.

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De acordo com Walkíria Mazetto, secretária educacional do sindicato, o evento foi planejado não apenas para homenagear a categoria e resgatar a memória da violência sofrida pelos manifestantes, mas também para atualizar a pauta de demandas da educação.

  • Professores lavaram a entrada do Palácio Iguaçu, em Curitiba, como forma de protesto contra a violência policial de 29 de abril
  • Flores brancas foram colocadas na entrada do palácio
  • Manifestação foi feita dois meses após a chamada Batalha do Centro Cívico, na qual mais de 200 pessoas ficaram feridas
  • De mãos dadas, manifestantes pediram paz ao lembrar dos feridos no confronto com a PM

“O ato marca os 60 dias do massacre, mas também marca o momento atual vivido pelos professores, que ainda enfrentam problemas para desempenhar sua função. Alguns professores estão sofrendo censura ao tentar abordar o episódio do dia 29 de abril; temos professores com dificuldades com a polícia local, questão que foi abordada hoje em audiência pública, e ainda há a problemática do calendário letivo e das punições”, disse.

Participaram do evento cerca de 100 pessoas, além de representantes do Ministério Público do Paraná, do Fórum 29 de Abril, do Fórum das Entidades Sindicais (FES), de grêmios estudantis, familiares de estudantes e a comunidade em geral.

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