Atualizado em 26/09/2006, às 19h30Dois pacientes, que estavam internados, morreram neste fim de semana em Londrina, região Norte do Paraná, depois de receberem doses injetáveis do remédio dipirona sódica. Na semana passada, a Vigilância Sanitária determinou o recolhimento de aproximadamente 12 mil ampolas do remédio em hospitais e postos de saúde da cidade. Manuel Apolinário da Silva (71), que estava internado desde o último dia 17 no Pronto Atendimento Municipal (PAM) após receber a injeção, morreu depois de graves complicações. Durante o internamento na UTI, Silva teve uma infecção generalizada provocada pela pneumonia e também por seqüelas de um acidente vascular-cerebral. Ainda no sábado, Fernando Higuchi Batilana (41) morreu sob a suspeita de reação alérgica à dipirona.
Um terceiro paciente que teria recebido o medicamento melhorou e segue internado no Hospital Universitário. O senhor, de 80 anos, ainda está na UTI, mas amanheceu consciente na segunda-feira e apresentou leve melhora.
Apenas nesta segunda a Vigilância Sanitária Estadual decidiu tomar medidas mais drásticas. Pela manhã o uso do medicamento foi proibido na região de Londrina, mas durante a tarde foi proibido em todo o Paraná. Os lotes do remédio que estão sob suspeita são o z04605, com fabricação em 10/05 e validade em 10/07, e 233.0007-B, com fabricação em 10/05 e prazo de validade em 10/07.
Amostras do remédio suspeito estão sendo analisadas pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba. Em 30 dias o Lacen divulgará a análise das ampolas interditadas.
O laboratório Teuto informou ao ParanáTV desta terça-feira que ainda não foi notificado por nenhum órgão de Vigilância Sanitária sobre qualquer irregularidade com relação à dipirona sódica injetável.
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