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Dois homicídios ocorreram em acampamentos de sem-terra no interior do Paraná neste fim de semana. No município de Bituruna, na região Centro-sul do estado, o líder do acampamento 1º de maio, Ademar Alves, de 48 anos, foi executado por um grupo de aproximadamente 20 pessoas. A Polícia Militar prendeu três integrantes que assumiram espancar Alves com pedaços de pau até a morte, após a vítima ter sido baleada. Os autores dos disparos foram identificados, mas não foram encontrados.

Segundo PM, a esposa de Alves relatou que o homicídio ocorreu por uma briga pela liderança do acampamento. Conta que Valdemar Vaz, que antecedeu a vítima no comando do grupo, não aceitava Alves e por isso reuniu outros insatisfeitos que votaram na sua expulsão na noite de sábado. Recusando-se a deixar o local, por volta das 6 horas da manhã deste domingo (1º), Alves foi alvejado com mais de dez tiros na cabeça. Após espancá-lo, ameaçaram a esposa de Alves que está grávida.

A PM encaminhou os três integrantes que assumiram as agressões para a 4ª Subdivisão da Polícia Civil de União da Vitória, mas não obtiveram sucesso nas buscas dos autores dos disparos - Valdemar Vaz, Antonio Ferreira e o conhecido como João do Pinhão. Segundo a PM, o acampamento 1º de maio, com seis anos de existência, na localidade do Cascalho em Bituruna, não faz parte do Movimento Sem-Terra (MST).

Crime Passional

Em Rio Bonito do Iguaçu, na região Sudoeste do estado, um homicídio brutal chocou o assentamento Marco Freire, na localidade de Quatro em Cruzo na noite de sábado. Conta a Polícia Militar, que o agricultor Elio Hilário Fiebert de 45 anos, foi executado dentro da sua residência com um tiro e vários golpes com a coronha do revolver na cabeça, na frente da mulher e de um dos filhos de colo, enquanto os outros dois filhos estavam no quarto.

Em estado de choque, a viúva disse à polícia que não identificou o assassino, pois logo que ele entrou mandou ela se abaixar e não olhar para o estava acontecendo. A Polícia Civil acredita em crime passional pela violência empregada no homicídio, pois além de nada ter sido roubado, não há nenhum indício do motivo ser conflito de terra.

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